Children of the Nameless - Capítulo 11 | Magic

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Publicado em 12/03/2019
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Capítulo 11: Davriel


A prioresa estava parada junto à porta, cutucando algumas das letras que ele colocara nas paredes do lado de fora — elas haviam sangrado através das fendas ao redor da porta, entrando no quarto.

“Elas vão sair?” perguntou ela.

“Eu realmente não sei”, respondeu Davriel. “Espero que ninguém no seu priorado possa ler ulgrothano. Eu escolhi as letras porque elas parecem intimidadoras, mas, na verdade, eu só aprendi algumas frases quando era mais jovem — mais como uma brincadeira. O que escrevi lá fora é uma receita de bolinhos amanteigados.”

A prioresa se virou para ele, cruzando os braços. “Essa é a minha cadeira, Greystone.”

“Sim, eu sei”, disse ele, movendo-se e tentando relaxar na cadeira de madeira dura e não acolchoada. Ele finalmente chegou a uma posição onde ele poderia incliná-la para trás e colocar os pés sobre a mesa dela. “Mataria um de vocês religiosos sentar-se em um assento confortável? Você realmente tem tanto medo assim de ser feliz?”

“Minha alegria”, disse ela, acomodando-se em uma cadeira do outro lado da mesa, “vem de outros confortos”.

“Como quebrar contratos jurados solenemente?”

Ela olhou para a porta. “Não fale tão alto. A inquisição pode ter acabado, mas suas brasas ainda estão queimando. Edwin não é o único cabeça quente residente no priorado; vários membros da minha equipe me enforcariam se tivessem em mente que eu estou consorciando com demônios ou com seu mestre.”

“Isso presume que eu não venha a enforcá-la antes.” Davriel colocou os pés no chão, em seguida, levantou-se, pairando sobre a mesa e a mulher sentada do outro lado. “Eu direi novamente. Eu não encaro a quebra de contratos de ânimo leve.”

A prioresa deslizou uma pequena xícara para fora da mesa, depois levantou-a até os lábios, tomando um gole de algo escuro e quente. A tola mulher sempre se recusava a ser devidamente intimidada. Honestamente, era parte do motivo pelo qual ele gostava dela.

“Você matou todos aqueles caçadores, então?” Perguntou ela.

Davriel suspirou. “Alguns escaparam. O velho. Os escudeiros.”

“Entendo.”

“Eu tenho sido paciente, Merlinde. Eu ignorei o ocasional caçador e até mesmo aquele paladino na semana passada… ‘Ela não deve ter tido conhecimento de que eles iriam me atacar’, eu disse a mim mesmo. “Ou talvez eles não tenham passado no priorado antes.” Mas uma força-tarefa completa de caçadores de demônios, vários deles com proteções em suas mentes? Nossos termos foram claros. Você deveria dissuadir grupos assim.”

A prioresa olhou para o chá. “Você espera que eu honre uma promessa em face do que vem acontecendo? Uma aldeia inteira foi assassinada hoje.”

“Alguns de seus sacerdotes são estúpidos, mas você não é. Você me conhece bem o suficiente para reconhecer que eu não estou envolvido. Então, por que você ajudaria um bando de assassinos empenhados em me matar?”

A prioresa tomou outro gole de chá.

“Isso é pó salgueiro de Verlasen?” Perguntou Davriel, ainda pairando sobre ela enquanto permanecia ao lado da mesa.

“O melhor”, disse ela. “Nada é melhor em acalmar os nervos. Esta é, infelizmente, a minha última xícara.”

Ele grunhiu. Havia imaginado isso.

“Talvez”, disse ela finalmente, “eu esperasse que os caçadores te acordassem, Greystone. Seu povo sofre e você mal percebe. Eu lhe escrevo sobre suas dores e dificuldades, apenas para receber missivas divagantes reclamando sobre como seus dedos dos pés ficam frios à noite.”

“Eu honestamente esperava meias melhores de pessoas que vivem em um outono perpétuo.”

A única coisa à qual você responde é uma interrupção.”

“O que era o nosso acordo“, disse Davriel, cada vez mais frustrado. Ele passou por ela, andando de um lado para o outro no aposento. “Eu deixo as pessoas dos Acessos em paz. Eu não exijo mais do que alimentos e mercadorias ocasionais como presente! Em troca, você deveria impedir as pessoas de me incomodarem.”

“O sofrimento deles é tão incômodo, não é mesmo?”

“Bah. Você preferiria que outra pessoa fosse seu senhor? Talvez algum tirano de duas caras que esmaga os ânimos durante o dia e uiva para a lua durante a noite? Ou prefere a volta de um herdeiro sugador de sangue da Casa Markov, como o que eu matei quando cheguei? Mulher tola. Você deveria estar pregando diariamente para as pessoas o quão boas são suas vidas”.

Ele parou de caminhar perto do fundo da pequena sala, onde notou uma imagem emoldurada no chão, virada para a parede. Ele virou-a para si e encontrou uma pintura do arcanjo Avacyn.

“Eu…” disse Merlinde. “Eu achei que tinha sido você. Até ouvi-lo interrogar Edwin agora há pouco, achei que devia ter sido você quem havia levado as almas dos aldeões.”

Ele olhou para ela.

“Depois que os mercadores foram atacados, eu investiguei”, disse ela. “Meu dom em detectar espíritos revelou que os geists estiveram envolvidos, como Edwin havia dito. Fazia sentido. Você é a única coisa nessa floresta que eu tenho certeza que tem a força necessária para desafiar aquele Pântano amaldiçoado. Eu pensei que devia ter sido você quem havia levado as almas das pessoas.”

“E você não fez nada?”

“Claro que fiz alguma coisa”, disse Merlinde. “Eu enviei uma mensagem para a igreja em Thraben, implorando por seus caçadores mais fortes. Eu pedi homens e mulheres especificamente talentosos em matar demônios e os avisei que você poderia penetrar mentes. Eu estava… preocupada há algum tempo que eventualmente você mostraria uma segunda face. A face oculta que tantos lordes possuem.”

“Idiota”, disse Davriel. “Você foi feita de tola.”

“Eu percebo isso agora”, disse ela, tomando seu chá. “Se você fosse o homem que eu temia, você teria destruído o priorado em vez de entrar para exigir respostas. Mas… o que está acontecendo?”

“Eu pensei que talvez houvesse sido Edwin”, disse Davriel. “Alguém fisicamente esfaqueou um dos seus sacerdotes na aldeia ontem à noite. Eles deixaram quem quer que tenha sido o responsável entrar na igreja, portanto seus sacerdotes devem ter confiado nessa pessoa. Quem quer que tenha sido, matou o sacerdote. Com uma faca. Não foi o ato de um geist.”

“Qual… qual deles?”

“Qual geist? Como eu poderia saber?”

“Não, Greystone. Qual sacerdote? Quem foi esfaqueado?”

Ele olhou para ela, franzindo a testa. A prioresa era uma mulher dura, mas ela havia se inclinado para frente em sua cadeira, segurando sua xícara e parecendo… sobrecarregada. Os sacerdotes que ela enviou, pensou ele. Ela está pensando em como ela os enviou para a morte.

“Não sei. O mais velho, com a barba.”

“Notker. Anjos abençoem sua alma, meu amigo.” Ela respirou fundo. “Eu duvido que Edwin esteja por trás disso. Ele é difícil de controlar, mas é sincero em sua fé. Suponho que, talvez, pudéssemos levá-lo a abrir sua mente para você, de modo que você pudesse ter certeza.”

“Eu não consigo ler mentes. Não é assim que minhas habilidades funcionam.” Davriel girou a pintura do arcanjo, pensando. “E quanto aos seus outros sacerdotes? Quando eu era um jovem contador fazendo a contabilidade para a parceria, uma das primeiras coisas que eles nos ensinaram foi a traçar motivações para encontrar fraudadores. Nós deveríamos procurar pela pessoa com a mistura única de oportunidade e incentivo. Uma pressão financeira repentina ou notícias em suas vidas que os deixassem desesperados. A mudança é o verdadeiro catalisador das crises”.

“Eu não posso prestar contas por cada um dos meus sacerdotes especificamente”, disse a prioresa. “Mas eu não acho que algum deles teve oportunidades ou incentivos. Estamos aqui para salvar as pessoas, não para matá-las. Certamente não consorciaríamos com espíritos malignos.”

“Mas consorciaria com homens maus?” disse Davriel.

Ela olhou para ele. “Isso depende de quanta esperança temos neles, suponho.” Ela balançou a cabeça. “Eu acho que você está ignorando o verdadeiro culpado. A resposta óbvia. Quando vi a trilha dos geists que fizeram isso, a luz estava tingida de um verde doentio. Eu vivo aqui há quase 20 anos; eu consigo reconhecer o toque do Pântano quando o vejo.”

“Alguém esfaqueou aquele sacerdote, lembre-se. E Tacenda afirma ter ouvido passos. Alguém estava controlando os geists.”

“Aquela menina”, disse a prioresa. “Ela e sua irmã são um… caso estranho. Eu li relatos do passado e não consigo encontrar nada como a maldição da cegueira delas. Eu estava progredindo com o povo dos Acessos há uns dez anos, trazendo-os à luz do Anjo, e então aquelas duas começaram a manifestar poderes. Isso fez com que as pessoas seguissem o Pântano novamente, derrubando quase tudo que eu havia realizado desde que chegara aqui.”

“A irmã foi morta pelos Sussurradores”, disse Davriel. “Mas Tacenda disse que eles não a atacam. Eu gostaria de saber por quê.”

“A resposta é óbvia”, respondeu a prioresa. “Eu consegui chegar até Willia. Ela estava treinando para se tornar um cátara. Willia se virou contra o Pântano, por isso ele a matou. Eu nunca consegui alcançar Tacenda, no entanto…”

“Eu sinto que deve haver mais”, disse Davriel. “Algo que eu estou deixando escapar nesta bagunça.”

“Talvez o Pântano tenha poupado Tacenda porque tem outro propósito para ela”, disse a prioresa. “Você diz que acha que essa pessoa estava controlando os geists, mas talvez você esteja vendo isso da forma errada. O Pântano poderia estar controlando os espíritos diretamente, mas também usando um ou dois peões vivos para realizar suas tarefas. Os sacerdotes poderiam ter deixado um aldeão, clamando por ajuda, entrar na igreja. De qualquer maneira, o Pântano é o verdadeiro mal aqui”.

“Mas por que ele mataria seus próprios seguidores?”, disse Davriel.

“O mal muitas vezes não tem motivos para o que faz.”

Não, pensou ele. O mal tem os motivos mais óbvios.

Ele não disse isso, porque ele não tinha energia para uma discussão prolongada. Mas não eram as pessoas sem moral que confundiam Davriel — elas tendiam a se alinhar melhor com seus incentivos e eram muito mais fáceis de ler.

A pessoa moral era quem agia de forma irregular, contra o seu próprio interesse.

Ainda assim, a prioresa tinha razão. Múltiplas pistas apontavam para o Pântano. “Você sabe o que ele é?”, perguntou ele a ela. “Mesmo?”

“Um falso deus”, disse ela. “Alguma coisa horrível que espreita no fundo das águas, consumindo oferendas. Logo quando cheguei, enviada para essa região para ensinar às pessoas o caminho correto da fé, o confrontei. Eu fui até aquele Pântano e olhei para ele, usando meus poderes. Lá, encontrei algo terrível, vasto e antigo.

“Eu soube então que não poderia combatê-lo com orações ou bênçãos protetoras convencionais. Ele era muito forte. Eu construí este priorado sobre as catacumbas e dediquei tudo o que tinha para converter as pessoas dos Acessos. Senti que, se conseguisse impedi-los de darem suas almas à coisa, eventualmente ela acabaria enfraquecendo e morrendo”.

“Você converteu Willia”, disse Davriel, pensativo. “Um de seus campeões eleitos. Talvez isso tenha provocado tudo que está acontecendo.”

“É possível. Não sei dizer com certeza.” Ela hesitou. “No começo, presumi que você tivesse vindo aqui para estudar ou controlar o Pântano. Talvez fosse por isso que eu havia acreditado tão rápido que você estava por trás dessas mortes. Parecia uma coincidência impossível que uma pessoa com seus talentos viesse a se instalar em um lugar tão remoto.”

“Eu não sabia sobre o Pântano antes de chegar”, disse Davriel.

Ah, disse a Entidade em sua mente, mas eu sabia.

Quê? Você sabia?

“Seja o que for”, disse a prioresa, “está com fome. O Pântano consome as almas daqueles que morrem aqui. Mesmo a influência da Pedra Seelen resiste com dificuldade a ele, apesar de ter sido dada a nós pelo Anjo Sem Nome especificamente para esse propósito.”

O que você sabe sobre o Pântano? perguntou Davriel à Entidade. Você insinua que me trouxe aqui. Com qual propósito?

Em busca de força, disse a Entidade. Você verá…

Davriel franziu a testa e olhou para a prioresa. “Parece, infelizmente, que sou forçado a enfrentar o Pântano. Que incômodo. Ainda assim, se eu puder encontrar a causa dessas manifestações, estou razoavelmente certo de que posso devolver as almas para as pessoas da aldeia. Ou pelo menos a um número aceitável delas, considerando as circunstâncias.”

A prioresa virou-se completamente na cadeira para olhar para onde ele estava, ainda no fundo do aposento, girando distraidamente a imagem de Avacyn.

“Salvá-los”, perguntou ela. “É possível?

“Se foi feito, então eu posso fazer ser desfeito.”

“Não creio que isso sempre será verdade. Mas será o bastante se você tentar. O que você precisa de mim?”

“Assim que isso acabar, você deve viajar para Thraben e fazer o que for preciso para ter certeza de que os tolos acreditam que eu morri ou que fui embora, ou que fui humilhado e me escondi.”

“Eu poderia fazer melhor”, disse ela. “Eu poderia dizer a eles que eu estava errada e que você nos salvou! Se você trouxer as pessoas de volta, eu clamarei isso dos passos da grande catedral! Eu o proclamarei um herói e…”

“Não”, disse ele. Ele largou a pintura e caminhou até a cadeira dela, pairando sobre ela. “Não. Deverei ser tratado de forma ordinária. Outro senhor insignificante que se apoderou de uma fatia insignificante de terra que ninguém se importa. Um almofadinha indigno de atenção ou nota. Nada de especial. Nada com o que se importar.“

Ela fez que sim com a cabeça lentamente.

“Por ora”, continuou ele , estendendo a mão, “precisarei pegar emprestado seu talento para detectar e ancorar espíritos.”

“Você o terá de bom grado”, disse ela, colocando a mão envelhecida na dele.

“Será doloroso”, avisou ele. “Nossas… naturezas não se alinham. E você ficará sem acesso à habilidade por um curto período de tempo, talvez até um dia inteiro.”

“Que seja.”

Ele rangeu os dentes, então penetrou a mente dela. Por sua vez, ele sentiu uma pontada imediata de dor no crânio. Fogo do inferno, esta mulher é forte. Ele não conseguia enxergar seus pensamentos, mas foi atraído, como sempre, pelo poder. A energia dentro dela, o brilho da habilidade, força, magia.

Ele a soltou, estremecendo com a sensação terrível. O processo havia concedido um novo feitiço, cru e radiante: um feitiço que o deixaria rastrear os movimentos dos espíritos e, se necessário, forçá-los a permanecer corpóreos.

A prioresa desabou em seu assento. Ele segurou-a pelo braço, impedindo-a de deslizar para o chão. Ela era um cão de caça velho e duro e, até certo ponto, ele reconhecia a importância do trabalho dela. As pessoas precisavam de algo no que acreditar. Algo para proporcionar conforto e evitar que fossem esmagadas pelas realidades da existência humana.

A verdade era uma coisa perigosa, melhor deixada para aqueles que poderiam realisticamente explorá-la.

A prioresa finalmente se recuperou e apertou o braço dele em agradecimento por segurá-la. Ele fez um aceno com a cabeça e virou-se para sair, ainda sofrendo pela pontada de dor em sua mente.

“Você foi incitado a agir”, disse ela por trás dele. “Mas você ainda parece relutante. O que seria necessário, Greystone? Para fazer você realmente se importar?”

Cadáveres. Morte. Memória.

“Não pergunte isso”, disse ele, voltando para o corredor. “Esta terra não está pronta para uma versão de mim que se preocupe com outra coisa senão sua próxima soneca.”

Continua (...)

Agradecendo muito ao pessoal da mythologica, quem está fazendo esse trabalho impressionante de tradução!!

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