Children of the Nameless - Capítulo 8 | Magic

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Publicado em 07/02/2019
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Capítulo 8: Tacenda


Tacenda tropeçou para trás quando Crunchgnar rugiu e fechou a porta com força. O alto e espesso portal de carvalho chacoalhou quando Crunchgnar, com a ajuda de Yledris, enfiou a barra no lugar a ela destinado. Crunchgnar então tirou um escudo redondo de suas costas e sacou uma espada cruel de sua bainha. Yledris se posicionou ao seu lado, segurando a lança diante dela, alongando as asas e depois acomodando-as em uma postura relaxada.

Miss Highwater espiou por uma pequena janela ao lado da porta — o vidro era espesso e a abertura estreita. “Isso é novo,” disse ela. “Nunca estive deste lado em um ataque a uma igreja antes.”

Davriel juntou-se a ela e Tacenda se aproximou, mas a janela era muito estreita para que ela tivesse uma boa visão.

“Lorde Greystone!” gritou uma voz de mulher do lado de fora.  “Nem tente se esconder! Nosso batedor viu você inspecionando seu trabalho sujo nesta pobre cidade. A hora do seu acerto de contas chegou! Você não irá mais aterrorizar os Acessos! Saia e submeta-se ao julgamento em nome do Arcanjo Sigarda e sua hoste da purificação!”

“Greystone,” disse Miss Highwater. “Esse é o nome que você dá quando…”

“…Eu visito a prioresa,” disse Davriel com a expressão escurecida. “Está ficando cada vez mais óbvio que ela e eu teremos que ter uma conversa. Você consegue obter uma contagem de quantos estão lá fora?”

“Há pelo menos uma dúzia,” disse Miss Highwater. “Não deveremos ter problemas lutando contra eles a não ser que tenham traduzido algumas magias de peso.”

“Lutando contra eles?” disse Tacenda, estendendo-se na ponta dos pés, tentando ver por sobre o ombro de Miss Highwater o que acontecia lá fora. “Não há necessidade de lutar, apenas deixe-me falar com eles. Depois que eu explicar que você não atacou minha aldeia, eles provavelmente nos ajudarão a salvar as pessoas.”

Davriel e Miss Highwater trocaram olhares.

“Ela é adorável,” disse Miss Highwater. “Será divertido vê-la se desiludir.”

Tacenda enrubesceu. “Não sou ingênua. Mas aquelas pessoas lá fora são boas. Heróis. Certamente poderemos conversar com eles.”

“Não há tal coisa como pessoas boas,” disse Davriel. “Apenas incentivos e respostas.” Uma luz vermelha brilhante atravessou a janela. “Ah! Eles trouxeram um piromante. Isso pode revelar-se conveniente. Proteja-se.”

Ele se voltou e correu até os bancos próximos, pulando sobre eles com uma agilidade chocante. Miss Highwater fez o mesmo e Tacenda ficou boquiaberta por um momento, depois correu.

A porta explodiu.

A onda de choque fez Tacenda bater contra um banco de madeira. Uma borrifada de farpas em chamas flutuou pela sala, deixando um rastro de fumaça. Crunchgnar suportou sem vacilar, com o escudo bloqueando parte dos destroços.

Soldados carregando o novo símbolo da igreja — com formato de uma cabeça de graça — inundaram a câmara. Eles trajavam austeros tabardos brancos, presos na cintura com grossas fivelas. Crunchgnar e Yledris os enfrentaram de imediato e, embora em menor número, os demônios assomavam sobre os humanos menores.

Davriel limpou algumas lascas de suas roupas, depois se acomodou em uma cadeira ao lado da fonte — uma com vista para a luta — e colocou os pés para cima.

Tacenda correu até ele, com os ouvidos zunindo pela explosão. “Você não vai fazer nada? Não pode paralisá-los como fez comigo?”

“Aquele feitiço desapareceu,” disse ele. “Terei que roubar algo novo antes que eu possa intervir nisso.”

Uma batida soou do lado de fora quando o outro demônio voador, Gutmorn, aterrissou e atacou os soldados por trás, fazendo com que aqueles mais próximos da porta se virassem, gritando. A maioria dos soldados estava vestida com uniformes semelhantes, embora seu líder fosse obviamente aquela mulher com o longo cabelo preto e com forro prateado em seu casaco. Ela moveu-se para o lado dos demônios, brandindo uma espada longa e procurando por uma abertura.

Ao lado dela, um homem trajando vestes de couro carregava um grande cilindro em suas costas, brilhando com uma luz vermelha profunda. Tacenda nunca havia visto algo como aquilo antes, mas tubos estendiam-se a partir dele ao longo de seus braços. O piromante?

Eu tenho que fazer algo para parar isso, pensou Tacenda enquanto Crunchgnar varreu um soldado de lado com seu escudo, depois golpeou uma outra, matando a pobre a mulher. No entanto, o demônio recebeu um golpe de lança no flanco e gritou em agonia.

“Parem!” gritou Tacenda, embora sua voz estivesse perdida no tumulto. “Parem! Deixem-me explicar!”

A mulher de cabelo comprido olhou para ela, depois apontou. “Lidem com a serva dele.”

Um soldado correu em direção a Tacenda. Ela deu alguns passos para trás, ansiosa. “Ouça-me,” disse ela. “Lorde Davriel não fez isso. Estamos tentando descobrir o que aconteceu. Apenas ouça…”

O soldado golpeou Tacenda com sua espada, que se afastou, subindo em um banco. “Por favor,” disse ela. “Apenas ouça.”

O homem arrodeou os bancos. Perto dali, um corpo passou rolando, arremessado por um dos demônios. O edifício inteiro da igreja era uma cacofonia de demônios grunhindo, homens gritando e metal tinindo. Eles lutavam sem tomar nota dos corpos dos aldeões no chão, a não ser ao tropeçar neles ocasionalmente. Era uma loucura!

O soldado atacou Tacenda novamente, mas ela ficou entre os bancos, mais rápida do que ele. Ele parou no corredor, então estendeu a mão para o lado, captando luz ali. Tacenda ficou paralisada, preocupada. Magia?

O homem gritou de repente, enquanto a luz em sua mão desaparecia. Ele caiu de joelhos, segurando a cabeça em agonia.

“Ah!” disse Davriel. “Curioso.”

Tacenda olhou para ele, notando a fumaça vermelha desaparecendo de seus olhos. Ela olho de volta para o soldado. Davriel havia… roubado um feitiço ou talento? Da mente do homem?

Ela recuou, parando perto do assento de Davriel.

“O que você conseguiu?” perguntou Miss Highwater.

“Um feitiço de invocação,” disse ele. “Não é terrivelmente poderoso, mas é flexível. Traz a arma tocada mais recentemente à mão. Suspeito que o soldado estava invocando uma besta para lidar com Miss Verlasen.”

Outra rodada de gritos veio dos soldados, que recuaram quando Yledris levantou voo, golpeando com sua lança. Três homens com bestas, no entanto, lançaram uma salva de setas com estranhas correntes, designadas a danificar asas. Isso derrubou Yledris de volta ao chão, onde os homens vieram até suas longas pernas de cabra com machados.

Davriel estreitou os olhos, depois apontou para um dos homens, que tropeçou e gritou, segurando a cabeça. Gutmorn forçou sua entrada no salão e atravessou o pescoço do homem com a lança.

Tacenda virou-se de lado, estremecendo. “Não deveríamos ter que fazer isso,” disse ela. “Eles estão do nosso lado.”

“Eles viram demônios, criança,” disse Davriel. “Eles não irão conversar ou ouvir agora.”

“Eles são boas pessoas .” Quando ele começou a responder, ela o interrompeu. “Tal coisa existe. Eu conheci muitas pessoas boas e humildes.”

“Produtos de condicionamento social e incentivos morais,” disse Davriel distraidamente. Ele apontou novamente e outro homem gritou.

“Algo de bom?” perguntou Miss Highwater.

“Não,” disse Davriel. “As mentes destes são tão úteis quanto colheres tortas.” Davriel olhou para o homem com o maquinário de fogo, então apontou diretamente para ele. Nada pareceu acontecer, entretanto, e Davriel grunhiu.

“O que foi?” perguntou Miss Highwater.

“Ele tem proteções em sua mente,” disse Davriel, franzindo a testa. “Proteções que parecem especificamente destinadas a me bloquear.”

Crunchgnar rugiu quando recebeu um golpe nas costas e sangue escuro escorreu por sua armadura de couro. A maioria dos soldados ainda lutava neste espaço aberto nos fundos dos salão, entre as portas e os bancos, onde os três demônios lutavam com crescente desespero enquanto eram cercados.

“Eles estão sendo feridos,” disse Tacenda. “Os soldados estão os matando!”

“Sim, é literalmente por isso que eu os mantenho por perto,” disse Davriel. Ele se levantou e apontou mais uma vez para o homem com o equipamento de piromancia, mas novamente nada parecia acontecer.

“Você pode mesmo roubar algo dele?” perguntou Tacenda. “Ele está usando maquinário.”

“Ele está aumentando com flameogeist, mas ele terá poder inato para controlar e talvez acender o fogo”, disse Davriel. “Minha melhor chance será no momento da ignição…”

“Dav,” disse Miss Highwater. “Lá atrás, perto das portas. Você vê aquele homem barbado?”

Tacenda forçou a visão, notando um homem que havia entrado na igreja por trás da luta e depois colocado um tomo enorme no chão diante dele. “Aquele ali chama-se Gutmorn,” gritou o velho, com a voz espalhando-se pela contenda. “O alado com a perna ferida. Ele é um demônio das Profundezas de Devrik! Devorador de almas, algoz dos sete príncipes!”

“Eles trouxeram um diabolista da igreja,” disse Davriel. “Que fofo.”

“Inferno,” disse Miss Highwater. “Alguém o mate. Crunchgnar! Apunhale aquele barbudo!”

Mas Crunchgnar estava fraco. A exata metade dos soldados havia perecido, mas ele tinha sido ferido seriamente. Os outros demônios se colocaram de costas um para o outro, atacando com lanças, mas eles também estavam ficando lentos. Sangravam sangue escuro no chão.

“Aquela é Yledris Bloodslave!” gritou o velho. “O outro demônio alado, também das Profundezas de Devrik. Eles não são imunes ao fogo, Grart! O tomo assegura!“

Tantas mortes. Tanta dor. Mais uma vez pareceu dominá-la. Incerta sobre o que fazer, Tacenda deu um passo adiante e se viu cantarolando. Talvez… Talvez ajudasse? Cantar?

“Você só vai fazer com que eles morram se fizer isso,” disse Davriel. “Sua proteção irá atordoar os demônios e deixar que os soldados acabem com eles. Demônios não possuem alma; destrua-os e eles se vão para sempre.”

Tacenda hesitou. Certamente havia uma forma de parar isso. Certamente havia uma forma para fazê-los…

Mãos a agarram pelo lado e a empurraram para o chão. Ela engasgou — estava tão focada nos demônios que não havia visto a mulher com cabelo comprido, que tinha se esgueirado ao longo dos bancos. Atordoada, Tacenda se virou quando a mulher impulsionou as mãos na direção de Davriel. Seus olhos brilhavam com uma poderosa luz branca e azul formando à sua frente.

Davriel empurrou Miss Highwater para o lado. Uma corrente de luz explodiu do caçador de demônios e passou por ele como uma coluna de pureza, levemente tingida de azul.

“E agora você finalmente deverá descansar, monstro imortal!” gritou a mulher.

A luz se apagou, deixando Davriel de pé ali com sua camisa macia, gravata roxa e capa longa. Ele piscou diversas vezes, com os olhos lacrimejando. “Bem, isso foi desagradável.”

A mulher ficou boquiaberta, abaixando as mãos.

“Infelizmente para você,” disse ela, “Eu sou bem humano.”

“Lá!” Disse o velho com o livro, apontando para Miss Highwater, que havia tropeçado e caído quando Davriel a empurrou para fora do caminho. “Não ignore o demônio que assumiu a forma de uma formosa mulher! Aquela é Voluptara, Devoradora de Homens! Conhecida com um dos mais perigosos e astutos demônios da Vastidão das Chamas de Nexrix!”

Tacenda piscou, sentando-se. “Vol… Voluptara?”

“Oh, inferno”, disse a Miss Highwater. “Ele encontrou.”

Um calor estrondoso surgiu de trás de Tacenda e ela se virou, lutando para ficar de pé. O homem de vermelho — finalmente na posição correta para não atingir nenhum de seus amigos — acendera-se com fogo. Ele soltou uma gargalhada, lançando uma labareda de suas mãos entubadas.

Ela engolfou Yledris completamente. Um jato de inferno terrível e furioso que, quando finalmente desapareceu, deixou apenas ossos e algumas fivelas. Gutmorn  gritou em agonia, com um som chocantemente humano, enquanto os soldados restantes comemoravam.

A líder deles virou-se para encarar Davriel novamente e levantou suas mãos para invocar sua luz, como se tentasse provar a si mesma que iria funcionar dessa vez.

“Creio”, disse Davriel, “que seja o suficiente.”

Ele apontou, como se apunhalasse com os dedos na direção da mulher líder. Sua luz apagou-se e ela gritou, caindo de joelhos. Mais uma vez, Tacenda observou que o próprio Davriel estremecia de dor ao roubar o poder da mulher, como se compartilhasse sua agonia.

Davriel lidou com a dor muito melhor do que a mulher. Ele a chutou para o lado e Miss Highwater saltou para a frente, sacando uma faca de seu cinto. Ela lidou com a infeliz mulher e Davriel tomou o rumo na direção dos demônios.

Outro soldado veio atrás de Davriel, mas ele estalou os dedos — fumaça vermelha nublava seus olhos —  e sua bengala apareceu em sua mão.

O feitiço de invocação, pensou Tacenda, recuando. Aquele que lhe traz uma arma. Ele invocou a bengala de onde ele a havia deixado ao lado do altar. Com um movimento suave, Davriel retirou a bainha, revelando uma lâmina longa e delgada por dentro.

O solado atacou Davriel, que não se esquivou, mas em vez disso se lançou para frente em uma posição de duelo, conduzindo sua espada diretamente através do pescoço do soldado. O homem conseguiu acertar Davriel, apunhalando-o no flanco, mas Davriel não pareceu se preocupar. Ele deslizou a espada do pescoço do homem quando ele cambaleou e morreu.

O piromante rugiu, virando a arma para Davriel. Mas o lorde parecia estar esperando por isso, pois quando o homem se concentrava em acender suas chamas, Davriel apunhalou com os dedos na direção do homem.

O fogo extinguiu-se e o homem cambaleou como se tivesse levado um soco. Então ele pareceu confuso enquanto inspecionava seus tubos. Um segundo depois, uma explosão de chamas da mão de Davriel o vaporizou, juntamente com uma extensa fileira de bancos atrás.

Os três soldados restantes haviam visto o suficiente. Eles saíram correndo pela porta, deixando Crunchgnar e Gutmorn sangrando entre os cadáveres. Os demônios cederam sob o peso de suas feridas, suspirando. Restara apenas o velho com seu tomo, que ainda estava ajoelhado no chão, virando páginas freneticamente. Ele reduziu a velocidade quando olhou para cima e encontrou Davriel de pé acima dele.

A igreja havia ficado quieta novamente. Silenciosa, exceto pelo crepitar das chamas dos bancos queimados. Davriel se aproximou do velho, depois esfregou os dedos, fazendo uma pequena chama se erguer entre eles.

Tacenda engasgou, depois atravessou a sala e agarrou Davriel pelo braço. “Não”, disse ela. “Apenas deixe-o ir.”

Davriel não respondeu. Seus olhos nublados em vermelho, sem pupilas, ele mesmo parecendo um demônio em pé ali.

“O que você ganha matando ele?” perguntou Tacenda.

“Suas palavras me custaram um servo valioso,” disse Davriel. “Estou simplesmente… respondendo aos incentivos. Vejamos se você tem algum talento útil, velho.”

Ele apunhalou com os dedos para a frente e o velho gritou, segurando a cabeça. Dessa vez, Davriel não fez mais que recuar um pouco. Mas ele também prolongou o momento, como se continuasse a invadir a mente do homem, levando a dor cada vez mais fundo. O velho se contorceu em agonia.

“Por favor,” disse Tacenda. “Por favor.”

Davriel olhou para ela, e assim permaneceu por um momento, com seus olhos nublando em um profundo cinza-escuro. Depois estalou os dedos.

O velho desabou, gemendo, mas sua dor imediata parecia ter terminado.

Davriel pegou o velho tomo e o entregou a Miss Highwater, que guardava sua faca. O velho conseguiu ficar de pé e Davriel não fez nada para impedi-lo de sair correndo pela porta.

Continua (…)

Agradecendo muito ao pessoal da mythologica, quem está fazendo esse trabalho impressionante de tradução!!

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