Dark Magician: Fusão, Ritual, ou os dois? | Yu-Gi-Oh!

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Publicado em 26/06/2019
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Salve leitores do blog da Myp, tudo bem com vocês? Hoje vamos trazer à tona uma discusão pertinente ao momento atual em que vivem os jogadores e admiradores do Dark Magician , com Magicalized Fusion anunciada para a Dark Neostorm Special Edition, paira a dúvida: qual a melhor build de DM agora? Ritual, Fusão ou tudo junto e misturado? Vem com a gente que vamos nos aventurar nessa polêmica.

 

O Básico do deck

Dark Magician dispensa apresentações, sua jogabilidade é simples porém eficaz, não faz jogadas longas, contudo controla o campo com 3 cartas: Dark Magical Circle  para banir 1 carta do oponente quando o DM for invocado, Eternal Soul  para invocar o DM quantas vezes forém necessárias e o próprio Dark Magician  para ser invocado. A simplicidade é tamanha, que este deck exige um alto nível de habilidade do jogador, não que seja difícil fazer uma jogada tão básica, mas a habilidade reside na tomada de decisão... Dependendo de qual deck você esteja enfrentando, qual a melhor hora de ativar o Círculo? Em que parte do combo do oponente eu devo interrompê-lo? No meio para pará-lo? Ou aguardo para banir o produto final do combo? Essas questões além de cobrarem muito da perspicácia do jogador, também evidenciam um ponto a melhorar no deck: Dark Magician possui muito pouca interação com o oponente.

A Versão Fusão - Mais proteção, menos consistência

A já citada Eternal Soul  possui o efeito negativo de destruir todos os montros do seu lado do campo caso ela deixe o campo, esse efeito é ativado obrigatoriamente caso ela seja enviada para o cemitério, para a mão, ou removida de jogo. Para contornar isso o uso do Dark Magician the Dragon Knight , que impede a destruição das suas cartas mágicas e armadilhas, bem como que sejam alvo de efeitos, se tornou quase obrigatório, porém a nota triste desta história é o fato de que a única maneira viável de fazer essa fusão era usando a carta The Eye of Timaeus , que por razões inexplicáveis foi escrita de forma que não pode ser buscada por Magician's Rod . Disso surgiram as várias versões turbo do deck que basicamente usam todas as cartas de compra possíveis até chegar em Timaeus e fazer a bendita fusão para não correr o risco de perder o duelo pra uma simples Mystical Space Typhoon  na Eternal Soul. Timaeus não ser buscável compromete a consistência do deck, e o deck jogar sem a fusão em terra de Twin Twisters  e Knightmare Phoenix  é pedir pra perder. A proteção é necessária, precisamos da fusão, mas como acessá-la sem depender do que Pot of Desires , Spellbook of Knowledge , Allure of Darkness ou Wonder Wand aleatoriamente trará para nossa mão? Buscar é melhor do que comprar, concordam?

Passado nem tanto tempo depois da coleção que trouxe o Dark Magician the Dragon Knight e a Apprentice Illusion Magician , chegou aquele que poderia ser o salvador da pátria, uma carta que invoca o DM pro campo, trás a Polymerization para a mão e serve ele mesmo como matéria para a fusão, só poderia ser um sonho! Estamos falando do Keeper of Dragon Magic , a carta que seria o suporte perfeito para o deck não fosse o fato que de novo nos esbarramos na consistência. Nada no deck serve para buscar o Keeper, ou seja, colocamos ele no deck, e se ele aparecer, usamos, se não, vida que segue. Precisamos nos conformar com o fato que deck bom é deck que busca o que quer na hora que precisa, razão pela qual nosso querido DM não é visto no topo dos eventos. Todavia, mesmo com os percalços, a versão fusão se popularizou e chegou perto de se tornar a versão padrão do deck. Poucas pessoas (como eu), optavam por não usar Timaeus nem a própria fusão. (no final mostro minha versão old school rsrs).

A Versão Ritual - Mais interação com o oponente, mais consistência, menos proteção

Todos já sabiam a muito tempo da existência do Quintet Magician , e sabiam que mais cedo ou mais tarde chegaria. Mas a coleção Duel Power trouxe para nós uma grata surpresa: Magician of Chaos  *__*  OMG um Mago Negro Azul!!! Foi como eu fiquei quando li a notícia, haha. E com um efeito formidável que destrói 1 carta no campo quando uma magia/armadilha é ativada(não necessariamente sua), ele trata de um problema recorrente e já citado no texto, a interação com o oponente. Em 2019 é impossível jogar yu-gi-oh com apenas 1 interação por turno, o jogo é muito rápido, todos os decks fazem muitas coisas, várias invocações, precisamos parar isso de alguma forma ou perdemos o duelo. Por isso a inclusão do DM Ritual deu novo fôlego ao deck, e tendo sido lançado na mesma coleção que o Crowley, the First Propheseer  e ainda ao lado de várias cartas de suporte que contemplam o uso da Dark Magician Girl fizeram deste um momento ímpar para os fãs do deck. Agora além de banir 1 carta por turno, podemos adicionalmente 1 destruir uma outra carta no turno, dobramos a interação com o oponente.

Falando sobre consistência, além das tradicionais cartas de compra, o uso de Preparation of Rites e Chaos Form (que pode ser buscada por Magician's Rod )  tornam o ritual menos dependente da sorte para ser feito se comparado com a fusão. Mas como nem tudo são flores, apesar de ser tratado como Dark Maician no campo e cemitério, ele não protege Eternal Soul , logo, voltamos a jogar com medo de MST, rsrs. Porém não há muito o que se dizer, Ritual é a moda do momento quando se fala em Dark Magician.

Magicalized Fusion - O que fazer agora?

Chegamos ao clímax de nossa discusão. Magicalized Fusion faz fusão com o que estiver no campo e cemitério, parece bom, o problema é só fazer fusão de magos, isso exclui o Dark Magician the Dragon Knight  por ser um dragão. Bom, sendo assim, precisamos manter Keeper e Poly no deck para continuar fazendo o Dragon Knight, logo, vamos colocar mais 1 brick no deck, já que (pra variar) nada no deck busca a Magicalized Fusion para a mão. Triste fim para o DM. A verdade é que a carta que deve ser lançada na próxima edição especial, não necessariamente torna a versão fusão melhor, ela apenas acrescenta 1 opção para eventuais OTK's que estarão condicionados ao fato de já termos ou não materiais suficientes para invocar o Quintet Magician.

Conclusão

Fusão para proteger o campo, ou Ritual para interagir mais com o oponente? Alguém pensou em responder "os dois"? Pois é, mesmo que o subconsciente de vocês apontassem para esta resposta um tanto quanto previsível ao longo do texto, a verdade é que somos muito reticentes quanto ao uso de cartas não buscáveis no deck, dito isto, Keeper, Timaeus e Magicalized não jogariam no meu time. A versão Ritual me agrada um pouco mais, porque interação com o oponente e consistência são pré-requisitos no meta, e o ritual parece atender um pouco melhor estes aspectos, inclusive é a versão que recomendamos, contudo, colocar 1 Timaeus ou 1 Magicalized Fusion pra matar o oponente no susto também soa divertido hehe.

Lembram que fiquei de mostrar meu deck? Uma engine da qual sou um grande fã são as Windwitch, elas fazem o lendário Crystal Wing Synchro Dragon  imune a destruição por efeito, lembrando que ele nega 1 efeito de monstro por turno, isso é um salto qualitativo na interação com o oponente, deixando nosso DM bem mais arisco. Segue lista mesclando a versão windwitch com a versão ritual.

Deck Dark Magician Ritual - Casual

Pós Duel Power!

Autor: CyberseTeamBR

Main (40 cards)

Extra (15 cards)

 

Vídeo com a Build do DM Windwitch, explicado passo a passo

Comentários

jeamor comentou em 26/06/2019 15:17:42

Excelente artigo.. parabens

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